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Livro Impresso

Cidades negras
africanos, crioulos e espaços urbanos no Brasil escravista do século XIX



Farias, Juliana Barreto (Autor), Gomes, Flávio dos Santos (Autor), Soares, Carlos Eugênio Líbano (Autor), Moreira, Carlos Eduardo de Araújo (Autor)

Brasil, Condições sociais, Século 19, Escravidão, História, Comércio, Racismo, Cidades, Trabalho escravo, Urbano, Africanos


Sinopse

Ao contrário dos cenários típicos das plantations, grandes plantéis, agroexportação e feitores, parte da história da escravidão atlântica foi vivenciada em paisagens urbanas ou semi-urbanas. Milhares de escravos, africanos e crioulos, misturaram-se com marinheiros, negociantes, caixeiros e viajantes e outros setores do mundo do trabalho e da cultura transatlânticos.
O Brasil escravista desenha-se desde o século XVI. A partir de 1570, os engenhos de açúcar começam a dividir espaços entre a mão-de-obra indígena e a africana. Desse período até meados do século XIX, o Brasil receberia entre 38% a 43% de todos os africanos traficados para as Américas. Calcula-se esse total de africanos em aproximadamente dez milhões. Trabalharam aqui fundamentalmente nas zonas rurais, no café, açúcar, algodão, fumo e também na pecuária e na extração de ouro e diamantes. Produziram inúmeras instituições em torno da família, culinária, música e cultura material de um modo geral. Como protesto, também formaram numerosos e populosos quilombos. E nas cidades criaram irmandades.
O livro Cidades Negras traz algumas dessas instituições nos espaços urbanos. Africanos e seus descendentes foram importantes personagens dos mundos do trabalho e da cultura urbana do século XIX. Inventaram territórios urbanos e diásporas, redefinindo identidades.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 29/03/2018

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Metadados adicionados: 29/03/2018
Última alteração: 29/05/2018

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