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Livro Impresso

Gregório de Matos
Poemas atribuídos. Códice Asensio-Cunha



Guerra, Gregório de Matos E (Autor), Hansen, João Adolfo (Autor), Moreira, Marcello (Autor)

Literatura Brasileira


Sinopse

Na sátira atribuída a Gregório de Matos e Guerra, o caráter e as paixões do personagem satírico que vitupera vícios e viciosos são inventados retoricamente com categorias e preceitos éticos, jurídicos e teológico-políticos da política católica ibérica, sendo repetidos nos poemas como esquemas opositivos de ação verbal: catolicismo X heresia e gentilidade; brancura X não brancura da pele; discrição X vulgaridade; fidalguia X plebe; honestidade X desonestidade; liberdade X escravidão; masculino X feminino; sexo natural X sexo contra naturam. Constituindo-se como semelhança virtuosa das categorias positivas, o personagem satírico compõe os tipos viciosos como semelhanças malvadas das negativas, afirmando ser tipo virtuoso, por isso indignado contra a corrupção da sua Cidade segundo uma afetação retórica de indignação, como ocorre na Sátira 1, 79, de Juvenal: [...] si natura negat, facit indignatio versum. Quando declara que a ordem racional do seu mundo está  corrompida e que sua indignação faz o verso, o personagem de Juvenal afirma também ignorar o valor da disciplina poética. Com verossimilhança dramática, alega viver num mundo caótico em que expressa sua indignação caoticamente, como se o discurso fosse expressão informal da sua ira. Obviamente, é artifício dizer que não há artifício no que é retoricamente dito. A irracionalidade da indignação do personagem é inventada racionalmente, enfim, pela técnica de contrafação do fingimento poético que produz estruturas indignadas e excessivas. No século XVII, vulgares as recebiam como ausência de artifício.

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Metadados adicionados: 26/09/2016
Última alteração: 23/02/2017

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