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Livro Impresso

Foucault e a crítica da verdade



Candiotto, Cesar (Autor)

Filosofia


Sinopse

De Descartes a Husserl, passando pela crítica kantiana, a verdade é reconhecida como objeto privilegiado da fi losofi a e propriedade do sujeito, tanto como consciência transcendental quanto como atividade empírica. No entanto, na arqueologia do saber de Foucault, aquilo normalmente designado de verdadeiro se refere ao jogo de regras discursivas que confere legitimidade a saberes diferentes em uma época determinada. Na genealogia do poder, esse jogo de regras está vinculado à produção de discursos qualifi cados como verdadeiros que se impõem mediante a desqualifi cação de outros, tidos como falsos. Os discursos operam como mecanismos de reprodução do poder, como é o caso da psiquiatria do século XIX, legitimada como dizer verdadeiro à custa da desqualifi cação da fala do louco. Na genealogia da ética, os discursos verdadeiros auxiliam o sujeito a se autoconstituir como objeto de saber possível a partir de práticas de si livremente escolhidas. Os logoi, considerados discursos verdadeiros porque matrizes do agir, atuam no éthos do indivíduo, ajudando-o a desprender-se de identidades admitidas e a transformar sua própria maneira de viver. Daí a indissociabilidade entre verdade e ética.

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Metadados adicionados: 26/09/2016
Última alteração: 23/02/2017

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Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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