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Livro Impresso

Florestas anãs do sertão
O cerrado na história de Minas Gerais



Ribeiro, Ricardo Ferreira (Autor)

História, Historiografia


Sinopse

Partindo da região da Mata Atlântica, a paisagem do Brasil Central pareceu, aos colonizadores, mais densa que as larguezas campestres e mais aberta que as florestas. Referida como campos fechados, ou campos cerrados, passou a ser chamada, nos dias de hoje, simplesmente de Cerrado. Sua vegetação foi descrita, pelos naturalistas europeus do século XIX, como formada por árvores tortuosas, enfezadas, esparsas aqui e ali, e as chapadas cobertas por arbustos foram designadas como carrascos ou florestas anãs. Desde então, o Cerrado, assim como a Caatinga, é visto como uma espécie de primo pobre da ecologia brasileira, destinado a ser objeto de rápida destruição. Visão que é retratada na Constituição de 1988, em que não receberam a condição de patrimônio nacional, como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Pantanal Mato-Grossense e outros biomas. Nos vastos espaços do Brasil de dentro, o Sertão Mineiro, área dominada pelo Cerrado, se diferencia tanto da região leste do Estado como também dos outros sertões do Nordeste e do Centro-Oeste. Eternizado pela obra de Guimarães Rosa, sua história ambiental é aqui contada desde a sua ocupação, há mais de 12 mil anos, até as primeiras décadas do século XX, em uma longa trajetória de formação do ser tão mineiro.

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Última alteração: 23/02/2017

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Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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