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Livro Impresso

História das ideias pedagógicas no Brasil



Saviani, Dermeval (Autor), Bombardi, Érica (Editor), Ltda, DPG (Diagramador), Bombardi, Érica (Capista)

história da educação, ideias pedagógicas, história


Sinopse

VENCEDOR DO PRÊMIO JABUTI 2008 NA CATEGORIA EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA E PSICANÁLISE.

Pela primeira vez vem à luz um livro cobrindo toda a história da educação brasileira, desde suas origens indígenas até os dias atuais. Todos os que se interessam pela nossa história dispõem, agora, de uma valiosa via de acesso ao conhecimento desse importante capítulo da cultura brasileira: as ideias pedagógicas. Os professores, em especial, têm nas mãos um instrumento de grande utilidade para o desenvolvimento do trabalho com os alunos em sala de aula. Tomando esta obra como roteiro, assegura-se aos estudantes uma visão de conjunto da educação brasileira em sua trajetória histórica. E, recorrendo às abundantes referências bibliográficas, o professor pode selecionar textos fundamentais para organizar seminários de aprofundamentos sobre temas específicos a serem trabalhados por grupos de alunos num instigante processo de enriquecimento curricular. Texto base para a disciplina de história da educação, o livro contém subsídios suscetíveis de auxiliar significativamente o trabalho docente das mais diferentes disciplinas integrantes dos currículos escolares.

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Metadados adicionados: 22/01/2018
Última alteração: 22/01/2018

Sumário

Prefácio à 4ª edição
Prefácio à 3ª edição
Prefácio à 2ª edição
Prefácio
Introdução
1. Configuração do projeto
2. Questões teóricas relativas ao conceito de história das ideias pedagógicas e à perspectiva de análise
3. A questão da periodicação na história das ideias pedagógicas no Brasil
4. Conclusão
Primeiro período: As ideias pedagógicas no Brasil entre 1549 e 1759: monopólio da vertente religiosa da pedagogia tradicional
Capítulo I: Colonização e educação
1. A unidade do processo no plano da linguagem: a raiz etimológica comum à colonização, educação e catequese
2. colonização e educação no Brasil
Capítulo II: Uma pedagogia brasílica (1549-1599)
1. A educação indígena
2. As ordens religiosas e a educação colonial
3. Uma pedagogia brasílica
Capítulo III: A institucionalização da pedagogia jesuítica ou o Ratio Studiorum (1599-1759)
1. Antecedentes do Ratio Studiorum: modus itelicus versus modus parisiensis
2. Abrangência das regras do Ratio Studiorum
3. Sentido e êxito do ideário pedagógico do Ratio Studiorum
Segundo período: As ideias pedagógicas no Brasil entre 1759 e 1932: coexistência entre as vertentes religiosa e leiga da pedagogia tradicional
Capítulo IV: A “máquina mercante” e as metamorfoses na educação
1. os jesuítas e o sistema mercantil
2. A administração temporal dos bens divinos
Capítulo V: As ideias pedagógicas do despotismo esclarecido (1759-1827)
1. Pombal e o Iluminismo português
2. A reforma dos estudos menores
3. Reforma dos estudos maiores: a Universidade de Coimbra
4. Reformas das Escolas de Primeiras Letras
5. As ideias pedagógicas do pombalismo: Verney e Ribeiro Sanches
6. "Viradeira de Dona Maria I" e persistência do pombalismo
7. As reformas pombalinas no Brasil
8. Azeredo Coutinho e o Seminário de Olinda
Capítulo VI: Desenvolvimento das ideias pedagógicas leigas: ecletismo, liberalismo e positivismo (1827-1932)
1. Silvestre Pinheiro Ferreira e o ecletismo esclarecido
2. As ideias pedagógicas nos debates da Assembleis Constituinte de 1823
3. As ideias pedagógicas e o problema nacional da instrução pública
4. A questão pedagógica nas Escolas de Primeiras Letras: o método mútuo
5. As ideias pedagógicas na Reforma Couto Ferraz
6. As ideias pedagógicas na Reforma Leôncio de Carvalho
7. O método intuitivo
8. Um caso paradigmático do ensaio privado: o Barão de Macahubas
9. Novas exigências produtivas: abolição e instrução
10. A ideia de sistema educacional: questão não resolvida
11. O advento dos grupos escolares
12. As ideias pedagógicas republicanas: positivismo e laicismo
13. A reação católica
14. As ideias pedagógicas não hegemônicas
Terceiro período: As ideias pedagógicas no Brasil entre 1932 e 1969: predomínio da pedagogia nova
Capítulo VII: Fordismo, Keynesianismo e a nova educação
1. Modernização da agricultura cafeeira
2. A questão da industrialização
Capítulo VIII: Equilíbrio entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova (1932-1947)
1. Um escolanovista decreta a volta do ensino religioso nas escolas
2. Lourenço Filho: as bases psicológicas do movimento renovador
3. Fernando de Azevedo: as bases sociológicas e as reformas de ensino
4. Anísio Teixeira: as bases filosóficas e políticas de renovação escolar
5. A Associação Brasileira de Educação e os antecedentes do "Manifesto" de 1932
6. O "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova"
7. A reação católica e a liderança de Alceu Amoroso Lima
8. Francisco Campos, Gustavo Capanema e as iniciativas governamentais
9. Equilíbrio entre católicos e renovadores
10. As correntes não hegemônicas
Capítulo IX: Predominância da pedagogia nova (1947-1961)
1. Clemente Mariani e a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
2. O conflito escola particular versus escola pública
3. O Manifesto "mais uma vez convocados"
4. Predomínio da pedagogia nova e renovação católica
Capítulo X: Crise da pedagogia nova e articulação da pedagogia tecnicista (1961-1969)
1. LDB aprovada: o PNE de Anísio Teixeira
2. A CADES e Lauro de Oliveira Lima: Piaget e a escola secundária moderna
3. O ISEB: nacional-desenvolvimentismo e educação
4. Cultura popular e educação popular
5. Paulo Freira e a emergência das ideias pedagógicas libertadoras
6. Apogeu e crise da pedagogia nova
7. O IPES e a articulação da pedagogia tecnicista
Quarto período: As ideias pedagógicas no Brasil entre 1969 e 2001: configuração da concepção pedagógica produtivista
Capítulo XI: A educação na ruptura política para a continuidade socioeconômica
1. Estado, regime político e desenvolvimentismo no Brasil pós-1930
2. A ESG e a doutrina da interdependência
3. Desfecho da contradição modelo econômico versus ideologia política: o regime militar
4. Emergência e predominância da concepção produtivista da educação
Capítulo XII: Pedagogia tecnicista, concepção analítica e visão crítico reprodutivista (1969-1980)
1. A pedagogia tecnicista: uma visão a partir do movimento editorial
2. Valnir Chagas e as reformas de ensino
3. A concepção pedagógica tecnicista
4. A concepção analítica
5. A visão crítico-reprodutivista
Capítulo XIII: Ensaios contra-hegemônicos: as pedagogias críticas buscando orientar a prática educativa (1980-1991)
1. Organização e mobilização do campo educacional
2. Circulação das ideias pedagógicas
3. As pedagogias contra-hegemônicas
4. Conclusão
Capítulo XIV: O neoprodutivismo e suas variantes: neo-escolanovismo, neoconstrutivismo, neotecnicismo (1991-2001)
1. As bases ecoômico-pedagógicas: reconversão produtiva, neoprodutivismo e a "pedagogia da exclusão"
2. As bases didático-pedagógicas: o "aprender a aprender" e sua dispersão pelos diferentes espaços sociais (neoescolanovismo)
3. As bases psicopedagógicas: a reorientação das atividades construtivas da criança (neoconstrutivismo) e a "pedagogia das competências"
4. As bases pedagógicas-administrativas: a reorganização das escolas e redefinição do papel do Estado (neotecnicismo); "qualidade total" e "pedagogia corporativa"
5. Conclusão
Conclusão
Referências bibliográficas
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