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Livro Impresso

Memória e exílio



Douek, Sybil Safdie (Autor)

Critica e interpretação, exílio, filosofia judaica, historia, judaismo, memoria, aspecto sociais


Sinopse

Assim como a história concebida por Benjamin não é uma sucessão ininterrupta de acontecimentos, inscrevendo-se mais no tempo dos calendários do que no dos relógios, a filiação, tal como pensada por Mosès, Trigano ou Rosenzweig, também não é sucessão automática em que o filho apenas repete a experiência do pai, mas diz respeito ao tempo das gerações, tempo descontínuo no qual vêm se introduzir a morte e o novo. A tradição, a cada vez, corre o risco de morrer, e a palavra, de emudecer: é nesse hiato, nessa possibilidade da morte, do esquecimento e do silêncio que nascem tanto a possibilidade de uma fala como de uma memória. Portanto, tanto uma história lisa e sem fraturas quanto uma tradição sem interrupções e perigos são "armadilhas" do conformismo: a primeira porque escreve a história dos vencedores e a segunda porque se afasta do tempo e da história para criar verdades eternas e imutáveis.A ênfase na renovação não significa, de modo nenhum, recusa da tradição, mas uma nova concepção de tradição, que inclui o esquecimento e a fragilidade da narrativa e que precisa, hoje, de uma escuta mais atenta e tenaz. Assim como Benjamin queria escrever uma outra história, que pudesse "salvar" o passado, parece também ser possível libertar a tradição, inscrevendo nela novas possibilidades, novos significados colocados pelo "tempo de agora". Tradição e renovação não mais se excluem.

Metadado adicionado por Editora Escuta em 13/11/2017

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Metadados adicionados: 13/11/2017
Última alteração: 02/03/2018

Áreas do selo: ArtesEducaçãoHumanidadesSaúde, esporte e lazerTécnicos

A Editora Escuta foi fundada em 1986 com o objetivo de apresentar ao público brasileiro os textos mais importantes em psicanálise, tanto de renomados autores estrangeiros quanto nacionais. Assim seu catálogo reúne, entre outros de igual relevância, Piera Aulagnier, Pierre Fédida, Christopher Bollas, Renato Mezan, Contardo Calligaris, Maurice Blanchot, Claude Le Guen, Charles Melman, Joel Birman, Paulina S. Rocha, Jurandir Freire Costa, Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Luis Claudio Figueiredo, Zeferino Rocha, Donald Meltzer, Maria Cristina Kupfer, Manoel Tosta Berlinck, Radmila Zygouris, Arthur Tatossian... Durante as décadas de 1980 e 1990, juntamente com a Livraria Pulsional, sua co-irmã, promoveu a vinda ao Brasil de Pierre Fédida, Christopher Bollas, Radmila Zygouris, Piera Aulagnier para conferências, seminários clínicos e seminários teóricos. Atualmente, além de sua solidez na área psicanalítica, investe também em textos primorosos em filosofia, psicopatologia, fenomenologia, psiquiatria e outras áreas do saber humano.

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