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eBook

O golpe
BRICS, dólar e petróleo



Mance, Euclides (Autor), Ecker, Diego (Projeto gráfico), Ecker, Diego (Diagramador), Roman, Rodrigo Oscar (Capista)

Golpe, Brics, Dólar, Petróleo, Política, Brasil, Estados Unidos, Mercado


Sinopse

A obra, em seu conjunto, traz elementos para entender-se o golpe de estado ocorrido no Brasil em 2016, analisando o contexto nacional e global em que ele foi consumado, alguns mecanismos adotados em sua execução e alguns objetivos já alcançados com a sua realização.
Ela oferece, igualmente, uma chave interpretativa para compreender como o crescimento dos BRICS – cujo PIB em paridade de poder compra ultrapassou o PIB da União Europeia e o PIB dos Estados Unidos há vários anos – tornou-se um desafio à manutenção da hegemonia econômica global norte-americana.
De fato, a maior participação de empresas de países dos BRICS em vendas no mercado internacional acabou por reduzir ainda mais a participação de empresas norte-americanas no comércio exterior. Isso contribuiu para agravar os indicadores de endividamento da economia dos Estados Unidos, cuja balança comercial é estruturalmente deficitária desde 1976. O deficit de US$ 734,3 bilhões na balança comercial de 2017 – excluídas as transações com petróleo – foi o maior já registrado na série histórica do censo norte-americano.
Por outra parte, a compra ou venda de petróleo e gás no mercado internacional por China, Rússia e Brasil – três dos maiores produtores mundiais – usando outra moeda que não o dólar, poderia significar um forte revés para a hegemonia global dos petrodólares.

Metadado adicionado por Editora do IFIBE em 14/08/2018

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Metadados adicionados: 14/08/2018
Última alteração: 05/08/2022

Sumário

Introdução;
1. Brasil e BRICS;
1.1. Desenvolvimento Capitalista com Distribuição de Renda no Brasil;
1.2. Expansão dos BRICS e de seu Consumo Interno;
1.3. A Crise Econômica de 2015 no Brasil;
1.4. Aspectos do Cenário Interno do Golpe de 2016;
1.5. A Participação de Organizações e Autoridades Norte-Americanas no Curso dos Acontecimentos;
1.5.1. Embaixada dos EUA: mediação para alterar o marco regulatório do pré-sal;
1.5.2. Students For Liberty: Coordenadores Locais atuam na Deposição do Governo e pela Privatização da Petrobras;
1.5.3. State Coordinator for Counterterrorism: Treinamento de Membros da Polícia Federal, do Poder Judiciário e do Ministério Público;
1.5.4. Empresas Petrolíferas Norte-Americanas: Articulação com José Serra/PSDB para Reverter a Lei do Pré-Sal;
1.5.5. Governo dos Estados Unidos: Ação Contrária à Ampliação da Fronteira Marítima Brasileira;
1.5.6. National Security Agency: Espionagem da Presidente Dilma e da Petrobras;
1.5.7. Federal Bureau of Investigation: Aplicação, no Brasil, da “Lei Norte-Americana Anticorrupção no Exterior”;
1.5.8. Central Intelligence Agency: Informação, Análise Estratégica e Ação;

1.6. Primeira Fase Ostensiva da Operação Lava Jato – Participantes do Treinamento Norte-Americano entram em Ação;
1.7. Impactos da Lava Jato na Petrobras são citados por Serra para mudar a Lei do Pré-Sal;
1.8. Dilma vence a eleição, toma posse e vetaria mudanças substantivas na Lei do Pré-Sal;
1.9. Mobilizados nas redes sociais, crescem os protestos de rua contra o Governo recém-eleito;
1.10. Coordenadores da Students For Liberty lideram ações pela deposição da Presidente Dilma;
1.11. Dinheiro de empresas petrolíferas norte-americanas financia entidades que capacitaram e apoiaram lideranças de protestos pelo impeachment no Brasil;
1.12. Presidente da Students For Liberty comemora nos Estados Unidos as Mobilizações pelo Impeachment e pela Privatização da Petrobras;
1.13. Instrumentos para o Desfecho do Golpe;
1.13.1. Redes Sociais para Combate, Propaganda e Mobilização;
1.13.2. Combate Judicial e Parlamentar;
1.13.3. Difusão do Eixo de Lutas do Movimento Golpista;
1.13.4. Violações da Lei na Operação Lava Jato;
1.13.5. Golpe “com Supremo e com tudo” para “estancar a sangria”;
1.13.6. Câmara e Senado aprovam o Impeachment;
1.14. Noam Chomsky denuncia o “soft coup” e intelectuais estrangeiros assinam manifesto;
1.15. Mesmo sob ataque, Petrobras consolida posição global;
1.16. Substitutivo do Projeto de José Serra/PSDB é aprovado, beneficiando a Petroleiras Estrangeiras;
1.17. Students For Liberty Deleta Dados do EPL e Matéria sobre o Partido Social Liberal;
1.18. Ministro do STF Relator da Lava Jato morre em Acidente Aéreo;
1.19. Greve de Caminhoneiros e Locaute de Transportadoras;
1.20. O Pré-sal e a Petrobras como Alvos do Ataque;
1.20.1. Plano de Negócios e Gestão 2017-2021;
1.20.2. Diminuição da Ocupação das Refinarias;
1.20.3. Privatização da Rede de Gasodutos;
1.20.4. Aumento de Preços do Diesel, da Gasolina e do Gás;
1.20.5. A Greve dos Petroleiros;
1.20.6. Dólar, Mercado internacional e Diesel Importado;
1.20.7. Subsídio aos Importadores de Diesel Norte-Americano com Recursos da Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia;
1.20.8. Reação Judicial: criminalizar o movimento grevista;
1.20.9. “Não nos calarão”;
1.20.10. Resultados do Movimento;
1.20.11. Federação Única dos Petroleiros Processa Pedro Parente por Improbidade Administrativa;
2. Alguns Frutos do Golpe para os Estados Unidos, suas Empresas e Organizações;
2.1. Enfraquecimento Parcial dos BRICS;
2.2. Manutenção da Hegemonia do Dólar na Comercialização do Petróleo Brasileiro;
2.3. Apropriação de Reservas do Pré-Sal, de Tecnologias da Petrobras e de Recursos que iriam para o Fundo Social;
2.4. Aumento da Exportação Norte-Americana de Derivados de Petróleo ao Brasil;
2.5. Apropriação da Capacidade do Satélite de Defesa e Comunicações Estratégicas do Brasil;
2.6. Manobras Militares na Amazônia, ao Sul da Venezuela;
2.7. Possibilidade de Uso da Base de Alcântara;
2.8. Possibilidade de Apropriação de Áreas da Amazônia;
2.9. Possibilidade de Apropriação de Águas Fluviais com o Mercado de Águas;
2.10. Maior Fatia nas Operações de Rolagem da Dívida Pública;
2.11. Pagamento de Bilhões de Dólares a Acionistas Norte-Americanos e “Conquista de Mercados” no Brasil;
3. Regime de Exceção e Violação de Direitos Humanos no Brasil;
3.1. Assassinatos de Lideranças Políticas e Sociais;
3.2. Repressão aos Movimentos de Resistência em Defesa da Democracia;
3.3. Violência nas Três fases do Golpe;
3.4. Violações da Lei por Membros do Poder Judiciário;
3.5. Violações da Lei por Procuradores;
3.6. Jurisprudência Norte-Americana para a Condenação do Ex-presidente Lula;
4. O Manual do Golpe;
4.1. Espionagem;
4.2. Definição dos Alvos;
4.3. Formação Técnica e Cooptação de Ativos Estratégicos;
4.4. Formação Ideológica e Cooptação de Lideranças Sociais;
4.5. Emprego de Bots na Internet para o Abate dos Alvos;
4.6. Ajuste do Ataque com Base na Reação do Público;
4.7. Massificação do Ataque pela Mídia Convencional;
4.8. Mobilizações de Rua: do Espaço de Fluxos para o Espaço de Lugares;
4.9. Etapa Judicial: Lawfare;
4.10. Desfecho do Golpe com a Deposição do Governo pela via Jurídico-Parlamentar;
5. Golpes de Estado Recentes na América Latina;
5.1. Venezuela (2002);
5.2. Haiti (2004);
5.3. Honduras (2009);
5.4. Paraguai (2012);
5.5. Brasil (2016);
6. Oriente Médio;
Conclusões;
Referências Bibliográficas Citadas;
Notas e Citações nos Idiomas;
Sobre o Autor.



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