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Livro Impresso

Exílio
o lago das incertezas



Guimaraens, Lucas (Autor)

Poesia


Sinopse

Ausência, saudade, distância, vazio existencial, esperança e visões da desigualdade social estão entre as paisagens sentimentais do viajante-poeta mineiro Lucas Guimaraens em seu novo título Exílio – o lago das incertezas, publicado originalmente na França, em junho de 2017, em edição bilíngue francês-português, pelo selo L’Harmattan. Quarto livro do escritor, Exílio nasceu de suas observações e inquietações desde a época em que morou na França, onde estudou direito e filosofia na Universidade Paris 8 e Paris X, até os dias atuais. Com apresentação assinada pelo conterrâneo Edimilson de Almeida Pereira, o livro se compõe de 27 poemas escandidos agrupados em cinco seções, cada uma delas inaugurada por um poema em prosa. Esses poemas iniciais – que podem se assemelhar ora a contos, ora a crônicas – estabelecem os pilares de toda a obra: dão o tom da linguagem escolhida (do coloquial ao que poderia ser classificado de neossurrealismo) e marcam o cotidiano (dar voz às vozes, como Michel Foucault já prenunciava) e a sensação de inquietude própria do século XXI (temáticas recorrentes da chamada geração 00) que são retratados nos demais poemas de cada parte.

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Metadados adicionados: 14/03/2018
Última alteração: 14/03/2018

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTeoria e crítica literária

(re.li.cá.ri.o) sm. 1. Rel. Caixa ou baú onde se guardam objetos pertencentes a um santo ou que foram por ele tocados. 2. Caixa ou baú onde se guardam objetos de grande valor afetivo. 3. Bolsinha com relíquias que alguns fiéis trazem no pescoço em demonstração de devoção. 4. Coisa preciosa, de grande preço e valor. [F.: Do lat. reliquiae, arum; 'relíquias'.] A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa - o livro é por excelência o relicário das letras. Queremos dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais que abrangem gêneros textuais diversos. A primeira é direcionada à produção acadêmica e científica nas áreas de ciências humanas, filosofia, estética, artes e estudos literários, contemplando publicações a partir de dissertações e teses, bem como coletâneas de artigos, ensaios e revistas acadêmicas. Nessa linha editorial contamos com um conselho avaliativo composto por nomes representativos das principais universidades do país, cuja experiência permite a avaliação da qualidade dos textos e de sua relevância para o debate nas áreas em que os escritos se inserem. Traduções de autores estrangeiros dessas áreas do conhecimento estão igualmente presentes em nossa proposta editorial, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora. A segunda linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura em língua portuguesa e para a tradução de autores estrangeiros – ainda pouco divulgados no país – que transitam pelo romance, ensaios, contos, crônicas e poesia. “Por mais que o livro se apresente como um objeto que se tem na mão; por mais que ele se reduza ao pequeno paralelepípedo que o encerra: sua unidade é variável e relativa. No momento mesmo que o interrogamos, a forma perde sua evidência; ela não se enuncia nela própria, ela só se constrói a partir de um campo complexo do discurso.” [FOUCAULT, M.] "Obscuramente livros, lâminas, chaves seguem minha sorte." [BORGES, J,L.] "Nunca hay demasiados libros. Hay libros malos, malísimos, peores, etcétera, pero nunca demasiados." [BOLAÑO, R.]

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