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Livro Impresso

Arqueologias do fantasma
(Técnica, cinema, etnografia, arquivo)



Margel, Serge (Autor), Penna, João Camillo (Organizador)

Filosofia, etnografia, Jean Rouch, Walter Benjamin, arquivo, cinema, técnica


Sinopse

“O arco de questões tratadas neste livro de Serge Margel, fruto de conferências proferidas no Brasil, é bastante amplo: o papel do cinema na revolução tipográfica da poesia, e por outro lado, simetricamente, a arqueologia do cinema encontrada na poesia, os corpos vitrificados nas vitrines das passagens, e as lojas de departamento, todo o corpo de questões propostas pela modernidade fantasmagórica entrevista por Walter Benjamin em “Paris, a capital do século XIX”; o cinema etnográfico de Jean Rouch e a câmera antropófaga, devoradora de duplos; o arquivo, o testemunho, o artefato museográfico, o trauma não registrado do tráfico de escravos no contexto colonial, a etno-ficção de Édouard Glissant. Todos estes temas têm a sua intercessão no fantasma ou espectro, gravado em uma memória exterior, técnica de escrita, rastro, marca, sinal, traço grafado em um suporte. Escritas-cripta, criptogramas, a escrita cifra uma morte que vem assombrar a vida dos vivos, eles próprios vivendo cada vez mais através da morte que os habita.” - João Camillo Penna

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Metadados adicionados: 06/09/2017
Última alteração: 06/09/2017

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTeoria e crítica literária

(re.li.cá.ri.o) sm. 1. Rel. Caixa ou baú onde se guardam objetos pertencentes a um santo ou que foram por ele tocados. 2. Caixa ou baú onde se guardam objetos de grande valor afetivo. 3. Bolsinha com relíquias que alguns fiéis trazem no pescoço em demonstração de devoção. 4. Coisa preciosa, de grande preço e valor. [F.: Do lat. reliquiae, arum; 'relíquias'.] A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa - o livro é por excelência o relicário das letras. Queremos dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais que abrangem gêneros textuais diversos. A primeira é direcionada à produção acadêmica e científica nas áreas de ciências humanas, filosofia, estética, artes e estudos literários, contemplando publicações a partir de dissertações e teses, bem como coletâneas de artigos, ensaios e revistas acadêmicas. Nessa linha editorial contamos com um conselho avaliativo composto por nomes representativos das principais universidades do país, cuja experiência permite a avaliação da qualidade dos textos e de sua relevância para o debate nas áreas em que os escritos se inserem. Traduções de autores estrangeiros dessas áreas do conhecimento estão igualmente presentes em nossa proposta editorial, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora. A segunda linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura em língua portuguesa e para a tradução de autores estrangeiros – ainda pouco divulgados no país – que transitam pelo romance, ensaios, contos, crônicas e poesia. “Por mais que o livro se apresente como um objeto que se tem na mão; por mais que ele se reduza ao pequeno paralelepípedo que o encerra: sua unidade é variável e relativa. No momento mesmo que o interrogamos, a forma perde sua evidência; ela não se enuncia nela própria, ela só se constrói a partir de um campo complexo do discurso.” [FOUCAULT, M.] "Obscuramente livros, lâminas, chaves seguem minha sorte." [BORGES, J,L.] "Nunca hay demasiados libros. Hay libros malos, malísimos, peores, etcétera, pero nunca demasiados." [BOLAÑO, R.]

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