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Livro Impresso

A sociedade dos afetos
por um estruturalismo das paixões



Lordon, Frédéric (Autor)

Afeto (psicologia), Paixões: Aspectos sociais, Paixões (Filosofia), Sociologia e Filosofia


Sinopse

Eis que as ciências sociais contemporâneas se apaixonaram pelas "emoções". Mas é grande o risco de que essa "virada emocional" as faça cair em um individualismo sentimental que leve ao extremo o abandono das estruturas, das instituições e das relações sociais, culpadas, em si, por não darem espaço às coisas vividas. Como articular os afetos e os desejos dos homens com o peso de determinação das estruturas? Como pensar em conjunto esses dois aspectos igualmente pertinentes – e manifestamente complementares – da realidade social, que, em princípio, nunca deveriam ser contrapostos? Esse é o projeto de um "estruturalismo das paixões", que põe em funcionamento os conceitos fundamentais de Espinosa – o conatus e os afetos – em meio às ideias de Marx, Bourdieu e Durkheim. E que, assim, fornece uma nova perspectiva sobre a parte passional das estruturas do capitalismo e de suas crises. Um economista que se tornou filósofo, Frédéric Lordon se empenha profundamente nesse trabalho de "reparação de nossos subsolos mentais". Porque somente a destruição do alicerce metafísico do pensamento liberal permite tomar consciência de que o determinismo estrutural não é, absolutamente, incompatível com um pensamento de transformação social.

Metadado adicionado por Papirus Editora em 14/03/2018

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Metadados adicionados: 14/03/2018
Última alteração: 14/03/2018

Sumário

Introdução: O movimento em marcha

PARTE I - RECRUZAMENTOS
1. Filosofia e ciências sociais: Rumo a uma nova aliança?
2. Do sistema formal ao sistema espectral: Itinerário de uma economia política espinosista

PARTE II - ESTRUTURAS
3. P or um estruturalismo das paixões
4. A crise econômica em suas paixões

PARTE III - INSTITUIÇÕES 5. A legitimidade não existe: Elementos para uma teoria espinosista das instituições
6. A potência das instituições

PARTE IV- INDIVÍDUOS 7. A servidão voluntária não existe: Consentimento e dominação, entre Espinosa e Bourdieu
8. Os imbecis felizes (ainda um esforço para sermos antiliberais!)

Referências bibliográficas



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