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Livro Impresso

A dinâmica da violência escolar
conflito e ambigüidade



Guimarães, Áurea M. (Autor), Bombardi, Érica (Editor), Teixeira, Maria Cecília Sanchez (Prefácio), Camargo, Vlad (Diagramador), Almeida, Milton José (Capista), Villac, Maria Clarice Sampaio (Revisor)

Agressividade em criança, disciplina escolar, violência nas escolas


Sinopse

A pesquisa, da qual resultou este livro, realizada no período de 1988 a 1990, na cidade de Campinas possibilitou aprender a depredação descrever a violência a partir do seu interior. Percorrendo caminhos não muito conhecidos, apontei a necessidade de os educadores reconhecerem os elementos que compõem a "lógica interna" da violência, percebendo como as diferenças e os antagonismos apontam para o aparecimento de uma rede de comunicação não-explícita. Esta rede se apropria do espaço escolar através de estratégias e de astúcias que expressam o desejo irreprimível de viver e de conviver, ainda que de forma conflitual.
A violência é "fonte de vida", mas também leva à morte. "Nada há de mais legítimo em combatê-la", porém, é preciso ter cuidado pois a ambivalência da nossa vida diária nos mostra que o tecido social se apresenta como algo que se faz constantemente no entrelaçamento de pequenos fios.
É necessário compreender como esses pequenos fios se constituem, qual a lógico interna da sua construção. Essa violência, que não se apaga nunca, circulou por todos os espaços da pesquisa e, na sua ambiguidade, abriu as brechas para as resistências que funcionaram como ameaças, não a favor da violência, mas no uso dela.

Metadado adicionado por Autores Associados em 24/01/2018

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Metadados adicionados: 24/01/2018
Última alteração: 24/01/2018

Sumário

Prefácio
Apresentação
Capítulo um: O referencial teórico de Michel Maffesoli
- A violência dos poderes instituídos
- A violência anômica
- A violência banal
Capítulo dois: Violência "à francesa"
Capítulo três: Tateando no escuto
- À deriva...
- Uma pausa - e a sessão com alguns psicanalistas lacanianos
- Conversas com Helena - do conhecimento à sabedoria...
- O gravador - pura brincadeira...
- Um domingo tumultuado
- A chave: uma armadilha?
- O aparecimento da chave e o fim das entrevistas em grupo
Capítulo quatro: Violência e depredação escolar ou a negociação constante do eterno conflito
Capítulo cinco: A Escola "mais depredada" do bairro
- Um breve histórico
- Uma conversa com a diretora e a assistente de direção
- Os alunos da manhã
- Uma interrupção - os professores entram em greve
- A reunião com os pais - um confronto violento
- Os alunos da tarde
- Os alunos do noturno
- Os professores
- Uma conversa com alguns funcionários e os policiais da ronda escola
Capítulo seis: A escola do centro
- Um breve histórico
- Uma conversa com a diretora
- Os alunos da manhã
- Os alunos da tarde
- Os alunos do vespertino
- Os professores
- Uma conversa com alguns funcionários e o policial da ronda escolar
Capítulo sete: Uma comparação entre as escolas pesquisadas
Capítulo oito: Os discordantes, ou de como eles sabem "ritualizar"
I. A história da Luana
II. O teatro de Nei
Conclusão: Para fim (ou início) de conversa
Bibliografia



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