A questão da referência
das teorias clássicas à dispersão de discursos

Cardoso, Silvia Helena Barbi (Autor), Bombardi, Érica (Editor), Possenti, Sírio (Prefácio), Ltda, DPG (Diagramador), Bombardi, Érica (Capista), Lopes Junior, Ademar (Revisor), Silva, Erika (Revisor), Salme, Cleide (Revisor)

Linguística, filosofia, referência

Sinopse

LIVRO FINALISTA DO 46º PRÊMIO JABUTI 2004 NA CATEGORIA TEORIA/CRÍTICA LITERÁRIA.
A relação entra a linguagem (um dizer) e uma exterioridade (um não dizer), relação necessária para que a linguagem tenha o seu valor e não se encerre em si própria, é o que se chama de referência. Referente é o objeto a que a linguagem visa. Por não estar interessada na verdade dos enunciados, a linguística moderna, diferentemente da filosofia analítica da linguagem, não produziu qualquer teoria da referência. Todavia, foi em grande parte graças à reflexão que se produziu, no interior da linguística, a respeito da relação entre a linguagem e aquilo que lhe é exterior, que objetos como língua, enunciação e discurso puderam ser constituídos. Temas importantíssimos, como o tema das pressuposições, foram desenvolvidos com base numa teoria de referência (tomada da filosofia da linguagem). "De que falamos?" não tem sido, portanto uma questão menor no interior da linguística moderna. A questão continua colocando-se para as abordagens mais recentes, ditas discursivas ou interacionistas, para as quais a linguagem, mais do que expressão do pensamento ou instrumento de comunicação, é atividade que atua sobre o mundo, um jogo interativo que modifica uma situação.

Metadado adicionado por Autores Associados em 24/01/2018

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